quarta-feira, 5 de novembro de 2008

dançando no ar

eu me sentia enlouquecida por ele, pelo gosto de sua pele, a urgência de suas mãos.

sob os pálidos respingos do luar que penetravam atráves do vidro, p meu corpo parecia sobrenatural e misterioso, mármore branco eroticamente aquecido, quente ao toquee rebrilhando com o sáudavel suor daquele momento de láscivia.

quando ele enterrou os dentes no meu pescoço era como estivesse se alimentando. sua boca era selvagem e o meu corpo se preciptava de encontro ao dele. eu gritei quando os dedos dele me levaram de modo suave para além da beira do abismo. ele me empurrou, caindo eu estava e me sentia dançando no ar.

e o que me consola era saber que ele usufruiu do meu corpo assim como quem come uma maçã. e que antes de me lançar para o nada ele segurou em meus cabelos com uma força descomuna, olhou em meus olhos, sugou meus lábios pela ultima vez e disse que ia ser feliz sem mim

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